Marie Antoinette Jeanne de Habsbourg-Lorraine

Marie Antoinette Jeanne de Habsbourg-Lorraine, mais conhecida como Maria Antonieta, foi arquiduquesa da Áustria e rainha consorte da França até a Revolução Francesa. Sua vida e seu reinado foram regados às duras críticas que duram até os dias atuais, críticas a cerca de suas extravagâncias nas noites de festa em Paris, seu modo revolucionário de agir perante a alta realeza e as aventuras junto à plebe, aventuras as quais eram mascaradas- calma, calma, digo, as aventuras eram durante os bailes de máscara- para que ninguém pudesse reconhecer a realeza entre o povo.

Na versão cinematográfica de Sofia Coppola, Maria Antonieta é vista com outros olhos, olhos que são igualmente críticos. Porém a ressalva fica por parte do lado “oculto” de Maria Antonieta, o lado que não era mostrado nos livros de história ou em outros filmes, porque, convenhamos, é muito melhor fazer um filme polêmico com uma história polêmica, do que tornar a vida “normal” de uma “simples” rainha em um filme polêmico. Ou seja, é melhor criticar e continuar achando que é ruim do que mostrar a realidade e perder o brilho e a polêmica.

E neste exato momento que entra a genialidade de Sofia Coppola. Ela consegue mostrar os dois lados de Maria Antonieta, o lado “oculto” e o lado polêmico, de forma equilibrada e deixando os contrastes bem definidos. Ou seja, Sofia Coppola transforma a rainha simples e polêmica em um filme simples e admirável. Uma verdadeira obra-prima.