666 Park Avenue já estreou com a responsabilidade de ser, no mínimo, boa, apenas pelo fato de ter o incrível Terry O'quinn em seu elenco, mas com um único episódio é um pouco difícil determinar o futuro sucesso ou fracasso da série, portanto vamos dar uma olhada nos indícios que foram dados.
O edifício Drake, situado em Nova York, é o palco principal da série e habitado por inúmeras famílias tradicionais, estranhas e pelos casais Jane e Henry, que serão gerentes do hotel, e Doran, Gavin e Olivia.
Logo nas primeiras cenas, podemos ver Gavin, vivido por Terry O'quinn, sem rodeios e sem culpa cobrar uma dívida de um morador do hotel e como contra o Diabo e o Drake não há escapatória, vemos a vítima ser engolida pelo prédio, literalmente. Um bom começo para a série que, ao contrário de American Horror Story, mostrou desde já para que veio e sem medo de repreensões.
Para aqueles que estão perdidos na história, Gavin (entende-se que represente o Diabo) realiza os desejos dos moradores do Drake em troca de pequenos favores e quando estes não são cumpridos, a dívida é paga com a própria vida.
Em seguida vemos o suspeito interesse dos Doran em Jane e Henry, mais especificamente em Henry, segundo o próprio Gavin. Convites para partidas de golfe, jantares e compras são feitos e a o sentimento de respeito e gratidão pelos anfitriões cresce desproporcionalmente, afinal de contas, tudo está perfeito, não é? Bem, por enquanto sim, pelo menos.
A parte clichê, sim, não poderia deixar de fora, está em Jane, uma restauradora e muito entendedora de história que usa seus conhecimentos para desvendar os mistério do antigo hotel. Não precisava, né? Ou será que a série não terá condições de se manter apenas com a relação entre o jovem casal e os Doran? Bom, desde que a caçada aos mistérios do Drake não se sobressaia em relação ao resto, não vejo como sua existência poderá ser nociva ao desenvolvimento da série, mas cautela é sempre bom, ouviu David Wilcox?
Na parte final do episódio, começamos a ver os primeiros fantasmas / espíritos / afins e como o prédio consegue entrar em contato com seus moradores, uma relação interessante de amor e ódio, diga-se de passagem.
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