Quase como eu havia previsto, o filme é muito bom. É recheado de cenas engraçadas e com diversos detalhes que não encontramos no livro, mas que são verídicos. Detalhes da vida de Julia Child e que no livro ficam meio perdidos, mas no filme tem um lugar bem definido.
A direção do filme é boa, possui traços característicos de Nora Ephron, como a simplicidade e a riqueza de detalhes. Porém, há determinados momentos em que a equipe (ou pessoa) responsável pela continuidade esquece de trabalhar. Mas devo admitir que cenas com cigarro são meio perigosas, mas deveriam ter recebido uma maior atenção devido a isso.
Mais uma vez, Meryl Streep ofusca todo o elenco. Não é exagero, é sério. Amy Adams é uma boa atriz, eu gostei de suas atuações anteriores (Dúvida, também com Meryl Streep e Encantada, um filme realmente encantador), mas é que “competir” com Meryl Streep chega a ser injusto, mesmo as duas não contracenando juntas, já que são histórias paralelas. E há também Stanley Tucci que também já contracenou com Meryl, e ele sim, é completamente APAGADO no filme (90% das cenas de Meryl ele está presente, então não sobre muito para ele).
Há um detalhe (realmente um detalhe) que eu achei muito importante, engraçado e que pode passar despercebido pela maioria das pessoas. O filme começa mostrando Paris em 1949, as ruas, os prédios, a torre Eiffel. Depois muda para Nova York em 2002, mostra também as ruas, os prédios, e algo que parece uma caixa d’água?! É uma cena muito engraçada porque define muito bem os contrastes culturais.
É um filme gostoso de ser assistido, nos divertimos com as cenas engraçadas, nos indignamos com algumas atitudes de ALGUMAS pessoas (se não fosse uma história real eu citaria nomes – risadas) e acima de tudo é um filme limpo, sem malícias, sem aquela história de bem X mal, em fim, é um filme simples como Julia Child.
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