O filme carrega o exato ambiente retrado no livro, não lembro de ter assistido a um filme que fosse tão fiel a um livro quanto este foi, lógico, algumas poucas adaptações foram feitas, mas nada que comprometesse ou mudasse a essência da história.
A história conta a perspectiva de um menino de 8 anos em relação à II Guerra Mundial, onde os terrores eram vistos de uma forma ingênua e sem maldades, talvez este ponto seja o único que não tenha ficado muito bem desenvolvido no filme, mas mesmo assim a essência permanece. A ingenuidade leva a prática de atos sem conhecimento de suas consequências. Um menino, filho de um oficial nazista, se torna amigo de um menino judeu que está preso no campo de concentração a poucos metros de sua casa, pouco a pouco Bruno, filho do oficial, vai se questionando a respeito da má ideia que está sendo inserida ao seu cotidiano sobre judeus e superioridade da raça ariana, percebe que quase não há diferenças entre ele e o menino judeu, portanto algo deveria estar errado.
O ambiente tenso da guerra é bloqueado por Bruno através de seus livros de aventuas e histórias de grandes heróis, onde fica preso em seu casulo sem ter pleno conhecimento da realidade e de suas proporções. Um ótimo filme, com uma ótima história e com boas atuações, a sensibilidade transparece através das linhas da ingenuidade das ideias uma criança pura diante dos horrores de uma grande guerra.
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