Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Amityville: nao muito terror assim



Filmes de terror bons são raros. Mesmo que massivamente produzidos, poucos conseguem fazer algo inédito e a maioria acaba por cair em lugares-comuns, Hollywood já possui uma fórmula para cada gênero audiovisual e os clichês acabam amplamente utilizados. Horror em Amityville (MGM, 2005) não é exceção da regra, principalmente por já ter sido base para onze filmes.

A história começa em 1974, quando há um grande assassinato numa casa em Amityville, no Estado de Nova Iorque. Toda a família havia sido morta enquanto dormia. Ronald Defeo Jr. (Brendan Donaldson) acaba admitindo para a polícia que usou uma arma para os pais e os quatro irmãos, dizendo que ouvia vozes que vinham de dentro da casa que o pediam para matar a todos. Passado um ano, um casal com os filhos (Ryan Reynolds e Melissa George) acabam comprando a casa em que os crimes aconteceram e a história se repete. 


Como dito, histórias que se baseiam numa casa com forças ocultas e a clássica cena da corretora de imóveis dizendo que aconteceu um crime ali, deixando os compradores tensos já foi visto milhares de vezes em outras obras. A regravação do clássico não assusta, nem mesmo quando se sabe que a história é baseada em fatos reais.

Megan Fox foi cogitada para fazer o papel da babá, mas os produtores preferiram Rachel Nichols. Chlöe Grace Moretz, que depois protagonizaria outro clássico, Carrie, também aparece como uma das filhas do casal em início de carreira – foi o segundo grande filme que ela participou. Orçado em US$ 19 milhões, rendeu mais de US$ 105 milhões e pode ser considerado um sucesso de bilheteria. O correspondente real do papel de Ryan Reynolds processou os produtores do filme antes de morrer, em 2006 e criticou o filme, dizendo que era longo, chato e sem sentido.

Por Gabriel Johnson (@80cao)

0 comentários:

Postar um comentário