Filmes de terror bons são raros. Mesmo que
massivamente produzidos, poucos conseguem fazer algo inédito e a maioria acaba
por cair em lugares-comuns, Hollywood já possui uma fórmula para cada gênero
audiovisual e os clichês acabam amplamente utilizados. Horror em Amityville
(MGM, 2005) não é exceção da regra, principalmente por já ter sido base para onze
filmes.
A história começa em 1974, quando há um
grande assassinato numa casa em Amityville, no Estado de Nova Iorque. Toda a
família havia sido morta enquanto dormia. Ronald Defeo Jr. (Brendan Donaldson)
acaba admitindo para a polícia que usou uma arma para os pais e os quatro
irmãos, dizendo que ouvia vozes que vinham de dentro da casa que o pediam para
matar a todos. Passado um ano, um casal com os filhos (Ryan Reynolds e Melissa
George) acabam comprando a casa em que os crimes aconteceram e a história se
repete.
Como dito, histórias que se baseiam numa
casa com forças ocultas e a clássica cena da corretora de imóveis dizendo que
aconteceu um crime ali, deixando os compradores tensos já foi visto milhares de
vezes em outras obras. A regravação do clássico não assusta, nem mesmo quando
se sabe que a história é baseada em fatos reais.
Megan Fox foi cogitada para fazer o papel
da babá, mas os produtores preferiram Rachel Nichols. Chlöe Grace Moretz, que
depois protagonizaria outro clássico, Carrie, também aparece como uma das
filhas do casal em início de carreira – foi o segundo grande filme que ela
participou. Orçado em US$ 19 milhões, rendeu mais de US$ 105 milhões e pode ser
considerado um sucesso de bilheteria. O correspondente real do papel de Ryan
Reynolds processou os produtores do filme antes de morrer, em 2006 e criticou o
filme, dizendo que era longo, chato e sem sentido.
Por Gabriel Johnson (@80cao)
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