O
filme espanhol La Piel Que Habito (A
Pele Que Habito, 2011), dirigido por Pedro Almodóvar, renova o cinema mundial.
Completamente fora dos clichês de Hollywood, a história – baseada no livro
Tarantula, do francês Thierry Jonquet –, foge de todos os estereótipos e
lugares-comuns do cinema norte-americano, com os quais já estamos condicionados
a assistir e aplaudir.
Estrelado
por Antonio Banderas, o personagem dele é um cirurgião plástico que tenta
fabricar a pele artificial perfeita – resistente a quase tudo – para ser transplantada
em seres humanos. Com vários subplots
– que até ofuscam a história principal –, o filme surpreende a todos pela
reviravolta da que ninguém, repito, absolutamente ninguém espera.
O
thriller psicológico foi lançado em 2011 no festival de Cannes e percorreu o
mundo fazendo sucesso e ganhando prêmios. Descrito pelo próprio diretor como “um
filme de terror sem gritos ou sustos”, a história é densa, mas simples e os
personagens são completamente complexos e perturbados.
Com
elenco limitado, Elena Anaya interpreta muito bem, juntamente com Antonio
Banderas, que dá um show de atuação e coloca pra fora toda a sua alma espanhola.
Se fosse americano, certamente o papel de Elena seria dado para Natalie Portman
– impossível não lembrar dela e de seu trabalho em Cisne Negro. Com certeza um
filme que vale a pena ser assistido. Mais uma vez, Almodóvar surpreende com
suas histórias completas e complexas.
Por Gabriel Johnson (@80cao)
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