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domingo, 2 de março de 2014

O filme que assisto

O filme espanhol La Piel Que Habito (A Pele Que Habito, 2011), dirigido por Pedro Almodóvar, renova o cinema mundial. Completamente fora dos clichês de Hollywood, a história – baseada no livro Tarantula, do francês Thierry Jonquet –, foge de todos os estereótipos e lugares-comuns do cinema norte-americano, com os quais já estamos condicionados a assistir e aplaudir.

Estrelado por Antonio Banderas, o personagem dele é um cirurgião plástico que tenta fabricar a pele artificial perfeita – resistente a quase tudo – para ser transplantada em seres humanos. Com vários subplots – que até ofuscam a história principal –, o filme surpreende a todos pela reviravolta da que ninguém, repito, absolutamente ninguém espera.

O thriller psicológico foi lançado em 2011 no festival de Cannes e percorreu o mundo fazendo sucesso e ganhando prêmios. Descrito pelo próprio diretor como “um filme de terror sem gritos ou sustos”, a história é densa, mas simples e os personagens são completamente complexos e perturbados.


Com elenco limitado, Elena Anaya interpreta muito bem, juntamente com Antonio Banderas, que dá um show de atuação e coloca pra fora toda a sua alma espanhola. Se fosse americano, certamente o papel de Elena seria dado para Natalie Portman – impossível não lembrar dela e de seu trabalho em Cisne Negro. Com certeza um filme que vale a pena ser assistido. Mais uma vez, Almodóvar surpreende com suas histórias completas e complexas.


Por Gabriel Johnson (@80cao)

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