Antes de mais nada é importante mencionar que há alguns anos a Academia vem mantendo o padrão de indicados, ou seja, todos os anos encontramos filmes sobre patriotismo, guerra, preconceito, superação, etc. É quase como uma receita de bolo para agradar todo o tipo de público.
Assim, nos últimos anos, tivemos filmes sobre patriotismo ou guerra (Guerra ao Terror, A Hora Mais Escura), filmes históricos (Cavalo de Guerra, Lincoln, 12 anos de Escravidão), filmes sobre superação (Um Sonho Possível, O Lado Bom da Vida), entre outros estilos. Mas o importante é que a sequência mágica vem sendo repetida e o sucesso de alcance, por consequência, vem se ampliando.
E, neste ano de 2015, a receita foi repetida e, devo confessar, deu mais certo do que nunca! Tivemos filmes sobre patriotismo e guerra (Sniper Americano), sobre superação (Whiplash e A Teoria de Tudo), tema histórico (O Jogo da Imitação), sobre preconceito (Selma), humor inteligente (Birdman). Tivemos também a sessão de filmes leves: O Grande Hotel Budapeste e Boyhood.
Com essa sequência mágica, a cerimônia, que foi apresentada por Neil Patrick Harris, se tornou, desde os primeiros minutos, uma das mais cativantes, em razão, também, da abertura (veja o vídeo abaixo), e porque, né, o apresentador era o Neil Patrick Harris. Não tem como ser mais legal do que isso!
Em relação aos prêmios, conforme as premiações anteriores ao Oscar estavam definindo, a disputa foi bem acirrada. O Grande Hotel Budapeste saiu na frente recebendo 4 dos 9 prêmios que concorria. Birdman, aos 45 do segundo tempo, correu atrás do tempo perdido e empatou com o filme de Wes Anderson, recebendo, também, 4 dos 9 prêmios que concorria. Em terceiro lugar, Whiplash, que havia sido indicado em apenas 5 categorias, recebeu 3 prêmios, o que para muitos foi uma surpresa.
De outro lado, Boyhood, que para muitos era o maior rival de Birdman, decepcionou ao levar apenas um prêmio, o de Melhor Atriz Coadjuvante, para Patricia Arquette.
Pessoalmente, eu não estava torcendo por Birdman, ainda que eu tenha consciência de sua qualidade técnica, simplesmente pela supervalorização que o filme recebeu nos últimos meses. O filme de Iñarritu é excelente: possui um humor inteligente, as metalinguagens que todo mundo, mesmo quem não sabe o que é, adorou, tem semi nu de Edward Norton e de Michael Keaton (mas este não conta, né?), mas o clamor desenfreado que o filme causou foi desproporcional, afinal, a disputa estava equilibradíssima. Ou seja, o filme é tão bom quanto seus concorrentes e por isso não possui justificativa suficiente para causar tanto "alvoroço".
No entanto, minha maior alegria foi ver Eddie Redmayne ganhando o prêmio de Melhor Ator! O jovem de 33 anos, que já possui um currículo respeitável (Elizabeth: A Era de Ouro e Os Miseráveis), chegou a receber, em 2011, indicação de "Ator em Ascensão", no BAFTA. Foi um dos prêmios mais merecidos da noite e, ouso dizer, graças a uma interpretação graciosamente superior à de Keaton.
Mas de forma resumida, posso dizer que, devido a qualidade de todos os indicados, a premiação foi uma das mais justas (quanto à entrega das estatuetas) e emocionantes (assista ao vídeo de Glory e entenderá) e, graças ao apresentador, foi uma das mais simpáticas e leves (mal sentimos o tempo passar!). Por fim, com certeza, o Oscar 2015 entrou para a minha lista de melhores apresentações.
Veja a lista completa dos vitoriosos clicando aqui.
Com essa sequência mágica, a cerimônia, que foi apresentada por Neil Patrick Harris, se tornou, desde os primeiros minutos, uma das mais cativantes, em razão, também, da abertura (veja o vídeo abaixo), e porque, né, o apresentador era o Neil Patrick Harris. Não tem como ser mais legal do que isso!
Em relação aos prêmios, conforme as premiações anteriores ao Oscar estavam definindo, a disputa foi bem acirrada. O Grande Hotel Budapeste saiu na frente recebendo 4 dos 9 prêmios que concorria. Birdman, aos 45 do segundo tempo, correu atrás do tempo perdido e empatou com o filme de Wes Anderson, recebendo, também, 4 dos 9 prêmios que concorria. Em terceiro lugar, Whiplash, que havia sido indicado em apenas 5 categorias, recebeu 3 prêmios, o que para muitos foi uma surpresa.
De outro lado, Boyhood, que para muitos era o maior rival de Birdman, decepcionou ao levar apenas um prêmio, o de Melhor Atriz Coadjuvante, para Patricia Arquette.
Pessoalmente, eu não estava torcendo por Birdman, ainda que eu tenha consciência de sua qualidade técnica, simplesmente pela supervalorização que o filme recebeu nos últimos meses. O filme de Iñarritu é excelente: possui um humor inteligente, as metalinguagens que todo mundo, mesmo quem não sabe o que é, adorou, tem semi nu de Edward Norton e de Michael Keaton (mas este não conta, né?), mas o clamor desenfreado que o filme causou foi desproporcional, afinal, a disputa estava equilibradíssima. Ou seja, o filme é tão bom quanto seus concorrentes e por isso não possui justificativa suficiente para causar tanto "alvoroço".
No entanto, minha maior alegria foi ver Eddie Redmayne ganhando o prêmio de Melhor Ator! O jovem de 33 anos, que já possui um currículo respeitável (Elizabeth: A Era de Ouro e Os Miseráveis), chegou a receber, em 2011, indicação de "Ator em Ascensão", no BAFTA. Foi um dos prêmios mais merecidos da noite e, ouso dizer, graças a uma interpretação graciosamente superior à de Keaton.
Mas de forma resumida, posso dizer que, devido a qualidade de todos os indicados, a premiação foi uma das mais justas (quanto à entrega das estatuetas) e emocionantes (assista ao vídeo de Glory e entenderá) e, graças ao apresentador, foi uma das mais simpáticas e leves (mal sentimos o tempo passar!). Por fim, com certeza, o Oscar 2015 entrou para a minha lista de melhores apresentações.
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