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domingo, 13 de janeiro de 2013

Critica | Argo


O filme é ambientado em 1979, quando a embaixada americana do Teerã é invadida por militantes que exigiam a extradição do ex-governante do país, Mohammad Reza Pahlavi, que estava em tratamento de saúde nos Estados Unidos. Na invasão, as pessoas que trabalhavam no local foram feitas reféns, escapando da tortura apenas seis destes.

Com relação ao grande grupo que estava sob domínio dos militantes não havia nada de imediato e seguro que o governo dos Estados Unidos pudesse fazer, porém com relação ao pequeno grupo, que havia se refugiado junto ao embaixador do Canadá, ainda havia esperanças. A CIA estava responsável pelo resgate dos 6 refugiados e uma série planos de salvamento foram elaborados, até que a ideia de Tony Mendez se destacou, ou melhor, se tornou a mais plausível.

O agente teve a ideia criar um falso filme que teria como locação pasra filmagens o Teerã e usaria do prestígio universal do cinema hollywoodiano para convencer os militantes radicais a permitir a avaliação do local com a sua equipe e a grande sacada estaria na composição desta equipe, que seria formada pelos seis refugiados.

Mas como Mendez conseguiria enganar o governo do Teerã e levar os refugiados em segurança para os Estados Unidos?

Ninguém sabia, mas eram seis vidas que estavam em risco e Mendez não deixaria de cumprir sua missão.

O agente organizou um escritório, comprou um roteiro e artes e contratou uma equipe de apoio pois nada poderia sair errado e viajou para o Teerã. Lá chegando, entrou em contato com a equipe, passou a treiná-los e começou a falsificar a documentação necessária para a viagem do grupo.

A missão suicida e desacreditada pela própria CIA, que se tornou uma grande lição para todos os envolvidos, foi astuciosamente relatada em um excelente roteiro, cheio de detalhes e narrativas bem amarradas coordenadas por uma segura e precisa direção. Ben Affleck mais uma vez se mostra capaz de realizar um ótimo trabalho técnico, porém, talvez seja cedo demais para aliar direção e atuação e, ainda, talvez fosse interessante se dedicar mais ao que anda fazendo de melhor ultimamente: dirigir.

O filme não possui grandes atuações, a qualidade é bem ao nível do aceitável para uma produção com um orçamento de 44 milhões de dólares, porém compensa nos aspectos técnicos como direção, roteiro e enredo. Enfim, Argo é um dos melhores filmes do ano, está longe da perfeição mas tenho certeza de que Ben Affleck está no caminho certo para se tornar um dos diretores mais prestigiados da nova safra.

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