Push (Heróis)

Dakota me assusta. É sério. E não são só as personagens é ela em si.

Bom, ao assistir ao filme, eu me senti assistindo à série Heroes, que por sinal eu adoro, pessoas com habilidades especiais, o mundo ou algo importante em perigo, pessoas bancando os heróis, vilões, enfim, Heroes. Mas apesar de o filme possuir um elenco respeitável, não é excepcionalmente bom, é só mais um, não há diferencial.

O filme não é previsível já que “o futuro muda a cada minuto”, palavras do filme, então a cada momento quem está assistindo acha uma coisa, nunca temos certeza e apesar de haver personagens que podem ver o futuro, há sempre um suspense, pois, como já disse, o futuro muda a cada minuto.
O elenco é razoável, temos Dakota Fanning interpretando Cassie Holmes. Esta personagem parece ter nascido de elementos de outras personagens de Dakota, Emily Callaway (O Amigo Oculto) e Jane Volturi (Lua Nova), a personagem parece não original. Não gostei muito.
Chris Evans (Quarteto Fantástico), o protagonista, o herói. Quando eu comecei a assistir, eu podia jurar que ele seria o mais poderoso, quase “intocável”, mas me enganei, ele é apenas mais um com habilidades, mas que foi “colocado”, indiretamente, em uma missão. E no filme está missão não fica muito clara, na realidade ela é definida mas o objetivo dela não tem sentido. No final (que por sinal parece que esqueceram de filmar) parece que tudo foi em vão.
Camilla Belle (10.000 a.C) mais uma vez não teve uma boa atuação, ela não tem atitude, não incorpora a personagem, parecem coisas diferentes, a idéia que nos transmite é que ela é apenas uma peça descartável no tabuleiro. Nada bom.
Já Djimon Hounsou, não lembro de ter assistido um filme ruim com ele, na realidade ele só fez filmes no mínimo muito bons (Gladiador, Diamante de Sangue, Amistad), porém nesse filme, até ele parecia não fazer parte do filme, estava fora, não encaixava. Não havia sintonia.
Concluindo, a intenção do filme é boa, mas o elenco não estava sintonizado, e isso é fundamental para um filme, tem que ter equilíbrio. A direção é boa, não achei grandes falhas. O roteiro era básico, mas não achei ruim. Os efeitos especiais são bons, tem alguns exageros mas nada que estragasse completamente o filme.