
A estória é tensa. Oito
estranhos foram atraídos para uma mansão numa ilha deserta por um casal misterioso
por diferentes razões. Ao chegarem à ilha, foram recebidos por dois empregados
que os informaram que deveriam esperar mais alguns dias pela chegada do casal
anfitrião. Durante o jantar, um gramofone começa a tocar fazendo acusações de
assassinato a cada um dos que ali estavam – uma delas era falsa, entretanto.
Atordoados, buscam informações sobre o casal com os empregados, que disseram
que nem os conheciam.
Eles então decidem ir
embora pela manhã, mas não contavam com o mar agitado. Ou seja, estavam presos
pelo simples fato de que o barco não poderia chegar até o local. Esperando o
mar se acalmar, um a um acaba sendo assassinado conforme um antigo poema muito
conhecido, emoldurado em todos os quartos dos hóspedes. Conforme as coisas vão
acontecendo, os dez hóspedes acabam por entender que um entre deles deve ser o
assassino, uma vez que não há a possibilidade de outra pessoa estar na ilha. O
final bombástico confere ao livro a surpresa esperada.

Assisti a versão russa, de
1987, intitulada ‘Desyat Negrityat’, por um simples motivo: é a mais fiel à
história do livro de Agatha Christie. De todas as versões, é a única que
preserva o final, o nome dos personagens e o local da história. Apesar dos
atores russos, o filme é o que melhor ilustra a obra da autora inglesa, com
todos os seus elementos. Condensado em 2h10min, só surpreende mesmo no final,
quando o assassino é descoberto, bem como suas razões. Para quem gosta de
mistério, tanto o livro quanto o filme russo são bastante indicados.
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