The
Rocky Horror Picture Show (20th Century Fox, 1975) é um musical clássico trash que
cultua a ficção científica, os filmes B e as histórias de terror. Inusitado, o
filme mistura e aborda de forma cômica e sem preconceitos bissexualidade, transexualidade,
alienígenas, a cultura punk e o rock’n’roll, canibalismo, experimentos e ciência
entre outras coisas, alguns pontos considerados delicados para a década de 1970.
O
filme começa com lábios flutuantes cantando um louvor à ficção científica.
Depois, um criminologista começa a contar a história de um casal do interior que
ficam noivos e vão viajar. Quando o carro estraga no meio da estrada, eles são
obrigados a bater numa mansão, pedindo para usar o telefone e chamar ajuda.
Dentro da mansão, uma festa está acontecendo, e eles são convidados a ficar. É
aí que as coisas começam a ficar
estranhas e surreais.
A
obra de Richard O’Brien (que também é responsável pela trilha sonora, roteiro e
um papel do filme) é desde então considerado um filme cult e nunca mais deixou
as telas do cinema – uma legião de fãs até hoje vai ao cinemas para assistir à
sua exibição, principalmente dos Estados Unidos. O sucesso de bilheteria teve orçamento
de apenas US$ 1,4 milhão e faturou mais de US$ 365 milhões, tendo sido lançado
em DVD e mais recentemente, em Blu-Ray.
A
psicologia do filme é intensa e profunda, precisando muitos momentos de
reflexão para que seja de fato compreendida e legitimada. No entanto, a mente
perturbada que idealizou a história do filme que misturou a história de
Frankstein, aliens, sexo e rock’n’roll tinha um interesse por trás de tudo.
O elenco do filme americano-britânico conta com Tim Curry como o Dr. Frank N. Furter, Susan Sarandon como
Janet Weiss, Barry Bostwick como Brad Majors, Richard O’Brien como Riff Raff,
Patricia Quinn como Magenta, Nell Campbell como Columbia, Jonathan Adams como
Dr. Everett Scott, Peter Hinwood como Rock Horror, Charles Gray como O
Criminologista e Meat Loaf como Eddie.
Por Gabriel Johnson
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