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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Valiant Hearts: The Great War


Volto essa semana para falar de um dos games que mais me surpreenderam em 2014, Valiant Hearts: The Great War. Desenvolvido pela Ubisoft Montpellier e publicado pela adorada Ubisoft, uma das gigantes do mundo dos games e responsável por franquias como Assassin’s Creed, Prince of Persia, Far Cry e Just Dance.

É bom deixar bem claro que Valiant Hearts tem um estilo diferente do qual estamos acostumados, ele é considerado um “game-arte”, onde os gráficos não são os grandes diferenciais, e sim, seu enredo e jogabilidade, muito visto em jogos indie (games criados por empresas com menor orçamento e sem muito apelo comercial). Para entender bem o conceito de games-arte, recomendo os jogos Journey, Limbo, Braid e Flower, que estão entre os grandes jogos indie dos últimos tempos.

A jogabilidade de Valiant Hearts é no formato adventure-puzzle, onde existe um misto de ação (aquele clássico side-scrolling, ou, da esquerda para a direita) com a necessidade de resolver enigmas para realizar as missões e passar de fase. Se você ficou com preguiça de resolver, não se preocupe, porque o jogo tem um sistema que te ajuda quando você ficar travado NAQUELA fase.

A engine do jogo é a UbiArt Framework, que é responsável pela arte gráfica sensacional, meio em estilo de quadrinhos, que é um dos pontos principais do jogo.

Dito isso, vamos ao enredo.

O jogo se passa entre 1914 e 1918, durante a Primeira Guerra Mundial. Já nos primeiros momentos do jogo, entendemos que o enredo é pesado e triste, mas os desenvolvedores ainda conseguiram minimizar as situações, de modo que não ficasse explícito ou traumatizante. Mas, sim, é um jogo muito triste.

No jogo conhecemos uma família pacata que vive em uma fazenda no interior da França. Karl é um alemão que vive com sua esposa Marie, seu filho recém-nascido Victor e seu sogro Emile. Após o Império Germânico declarar guerra à Rússia pela morte do Arquiduque Francisco Ferdinando, a França decide deportar todos os alemães que vivem no país, entre eles Karl, que após voltar pra Alemanha, é obrigado a lutar pelas forças germânicas. Do outro lado, Emile também é recrutado para defender a França na guerra, deixando Marie sozinho com seu filho recém-nascido. Esse é um ponto crítico do jogo, pois os roteiristas quiseram mostrar como a guerra afeta as pessoas comuns e suas consequências. No meio de uma batalha, Emile é salvo por Walt, um cachorro muito inteligente utilizado em resgates. Os dois acabam se afeiçoando e se aliando na tentativa de sobreviver à horrível guerra.

Após alguns acontecimentos no jogo, Emile também conhece Freddie, um soldado americano que tem uma sede de vingança pessoal contra o Barão Von Dorf, um dos mais respeitados comandantes alemães e talvez o grande antagonista da história. Conhecemos também Anna, uma enfermeira belga que após ter seu pai cientista sequestrado por Von Dorf, se voluntaria para participar da guerra e assim, reencontrar seu pai.

Apesar de ter os personagens principais fictícios, Valiant Hearts é muito fiel aos fatos, a Ubisoft teve o apoio dos criadores do documentário “Apocalypse, World War I” na criação do jogo, conseguindo se utilizar de documentos reais sobre a guerra, inclusive fotos e até cartas escritas pelos próprios soldados. Além disso, o jogo contém uma gama de informações sore os lugares e situações que são importantes na construção da trama principal.

O game teve médias muitos positivas entre os críticos, destacando a fidelidade histórica e a jogabilidade fácil e envolvente do jogo. Pelo fato de ser um jogo exclusivamente para download (não é vendido em lojas físicas), o jogo é barato e acessível, custando R$ 30,99 nas redes online do Playstation, Xbox e mais recentemente, pra iOS e Android.

Valiant Hearts: The Great War é um jogo excelente, porém triste, que te faz chorar (eu chorei) o tempo todo e uma grande aula de história, muito recomendado tanto pra quem gosta de bons jogos, quanto pra quem quer estudar sobre fatos históricos.


Leo Dutra