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terça-feira, 15 de junho de 2010

Festim Diabólico


Enquanto pensava em como descrever este filme, tive a ideia de defini-lo com uma única palavra, o que, devo confessar, não foi uma tarefa fácil, mas finalmente a encontrei, e para minha surpresa, era absurdamente óbvia. HITCHCOCK! Simples, não? Pois é, não existe um dito popular que diz: "Para um bom entendedor, meia palavra basta"? Pensei bastante nele, mas não creio de alguém fosse entender caso eu escrevesse HITCH, ou melhor, até entenderia mas possivelmente associaria ao filme de Will Smith "Hitch- O Conselheiro Amoroso (título brasileiro, muito criativo por sinal), mas claro estou brincando, foi só para "descontrair".


Porém, Hitchcock quer dizer muita coisa, e para quem não sabe, ou tem pouco conhecimento, Alfred Hitchcock foi um dos maiores cineastas e mestres do suspense. Este último título lhe foi dado devido ao grande talento de submeter o espectador a terrível, constante e viciante ansiedade ao ver a ingenuidade das personagens ao se depararem com um perigo supostamente visível aos nossos olhos, mas habilidosamente contornados por Hitchcock. Todas as cenas são marcadas com uma trilha sonora forte e bem marcada, onde a música mostra seu devido lugar em uma produção cinematográfica, ou seja, ao lado de uma grande cena e consequentemente completando-a.

Hitchcock nos contempla em cada filme com alguma peculiaridade ou algo surpreendente, suas aparições são constantes e discretas e suas superstições sempre recebem um espaço especial.

Em Festim Diabólico, podemos encontrar todas as características que eu citei, o suspense constante, a trilha marcante, a presença discreta de Hitchcock ao atravessar a rua logo na primeira cena, e ainda, algo tão intrigante quanto todos os itens relacionados anteriormente, o filme possui diálogos bem construidos e rigorosamente sustentados. Ou seja, Hitchcock é a palavra certa para definir este tipo de filme.

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