Esse é o principal questionamento abordado no novo filme de Scarlett Johansson.
Lucy, uma jovem e normal norte americana, é recrutada, por livre e espancada vontade, por um grupo de traficantes orientais, para ser mula, transportando drogas dentro de seu abdômen (sim, dentro de seu abdômen). Durante o transporte, é agredida por um dos membros do grupo, fazendo com que o pacote da droga que carregava se rompesse e com que a substância fosse absorvida em grande quantidade pelo seu organismo.
E a partir daí, a coisa fica LOU-CA.
Lucy, que antes era normal, digo, cerebralmente dentro dos padrões, passa a ter sua capacidade cerebral expandida, ou seja, se antes usava 10% (percentual médio de um ser humano, segundo o filme), agora passa a usar 20%, 30% e assim por diante.
A jovem, agora poderosa, se rebela contra os traficantes, dedurando todas as mulas e fazendo aliança com policiais.
Em paralelo à busca pelas mulas e à penalização dos traficantes, Lucy busca orientação de um grupo de estudiosos, dentre eles o personagem interpretado por Morgan Freeman, responsável pelas pesquisas de desenvolvimento cerebral. Assim, a história, que tinha um pezinho no mundo dos super heróis, passa a ter também um foco científico, transmitindo a quem assiste ao filme uma sensação maior de realidade.
O filme, como disse, apesar de hipotético, no momento em que passa a abordar um lado científico acaba por criar uma atmosfera de veracidade e de fácil credibilidade. Aliado a este fato, temos o ritmo rápido dentro de pouco mais de 90min de filme, aumentando as expectativas e a evolução da narrativa e da personagem. Assim, no seu decorrer, vamos acompanhando a evolução de Lucy e o que acontece em cada um dos estágios até atingir o ápice, ou seja, até atingir o percentual de 100%.
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