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domingo, 13 de janeiro de 2013

Minhas Horas Com Marilyn



Para os fãs da diva Marilyn Monroe, o filme independente Sete Dias Com Marilyn (My Week With Marilyn, 2011) assusta. Não de uma forma ruim, mas de uma forma boa. Quem já assistiu a diversas películas com o símbolo sexual Monroe, sabe o quanto Michelle Williams entrou na personagem. Ela falava, agia, andava como a própria. Era como se fosse assistir Marilyn, em cores e em alta definição, em sua frente, durante algumas horas.

O filme conta a história narrada por Colin Clark no livro de mesmo nome. Durante sete dias, o jovem terceiro assistente de direção (o próprio Colin), conviveu e teve um “caso puro” a maior estrela de cinema de todos os tempos, durante as filmagens do longa O Príncipe Encantado (The Prince and the Showgirl, 1957). O fato, por consequência, torna a narrativa verídica. Colin escreveu diários de produção e neles, descreveu aquela semana que seria a melhor de sua vida.

O filme não fez um sucesso estrondoso, pois não teve marketing agressivo, apesar de ter sido comentado bastante na mídia de comunicação de massa na época de seu lançamento. Coproduzido pela BBC Films, The Weinstein Company e outras duas empresas, o filme traz os melhores atores para aqueles papeis. Quase todos os atores são parecidos fisicamente com os seus correspondentes reais, inclusive o protagonista e narrador, Colin.

Sem muita ação ou aventura, é um filme de caráter simples. É a narrativa de um acontecido, sem acréscimos ou descontos. Talvez tenha sido isso que não empolgou o público, mesmo que tenha conseguido uma bilheteria boa. Diferiu pouca coisa do livro para tornar-se “adaptável” às telonas. O filme ainda traz Emma Watson no elenco, com um papel insignificante. Mas para quem gosta de Marilyn Monroe e tenta entendê-la, este filme é indispensável. Mostra os bastidores de sua atormentada vida, exatamente como ela foi narrada por alguém pouco conhecido.


Por Gabriel Johnson (@80cao)

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