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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Critica | As Seis Sessoes


Tive o prazer de assistir a este filme incrível. "Ah, porque incrível?" por ser uma história totalmente diferente do que estou acostumado e por ter quebrado o recorde de me fazer chorar rápido (comecei aos primeiros 11 minutos de filme, quando o personagem de John Hawkes - Mark O'Brien - declara seu amor à sua acompanhante). 


Outra coisa que chama muito a atenção é a sutileza do filme, ele trata de uma maneira tão natural o sexo que até os mais reservados ficam à vontade. Mark (John Hawkes) é um homem de 38 anos que teve poliomielite aos 6 e desde então perdeu todos os movimentos do corpo exceto a sensibilidade e atividade cerebral. Ele vive confinado em seu "pulmão de aço", uma máquina que o mantém vivo e é onde ele passa a maior parte do tempo. Ele é um poeta e dentre todos os mistérios existentes, um o vem atormentando frequentemente: a curiosidade sobre o sexo. 


Depois de fantasiar uma possível história com sua acompanhante e ser abandonado por ela (após declarar seu amor), ele procura por uma "terapeuta sexual" uma profissional bem diferente de uma prostituta, para que ele tenha relações sexuais. Sua terapeuta é Cheryl (Fantástica Helen Hunt), e quem vai lhe mostrar o que é o sexo e consequentemente o amor também. Mark cresceu em uma família religiosa e é um devoto fervoroso que pede conselhos ao novo padre de sua igreja (William H. Macy, de Magnólia) que acaba se tornando um grande amigo que o acompanha até o fim de sua jornada. Destaque para a performance de John Hawkes, que simplesmente é o coração do filme e consegue comover sem apelações, uma atuação que merece aplausos de pé.

Por Rafael Brito

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