O mais novo filme de Martin Scorsese tem arrecadado admiradores ao redor do mundo e, desta vez, não é mera manipulação da mídia e nem de eventos que premiam filmes de acordo com seus critérios pessoais.
O filme possui uma pureza magnífica. Ressuscita e homenageia a verdadeira alma do cinema, de um modo diferente de O Artista, mas ainda assim, encantador. Para aqueles que não sabem, Georges Méliès, o foco da homenagem (não estou me contradizendo, ninguém melhor do que Méliès para representar a alma perdida do cinema), foi um artista francês que levou sua experiência com o ilusionismo aos seus mais de 500 filmes, tornando-se o pai dos efeitos especiais.
Na história temos, obviamente, Hugo, um menino órfão cuja única lembrança que possui do pai é um velho robô quebrado que a todo custo tenta consertar. Em boa parte do filme, observamos a sua angústia e o seu drama para obter as peças necessárias para reconstruir a máquina e quando consegue, se vê diante da maior aventura de sua vida. Ao longo da história, encontramos uma série de pequenos dramas secundários que enfeitam de forma sublime o enredo principal de modo a garantir que o filme flua de maneira leve, sensível e pura.
Você deve estar se perguntando onde Méliés se encaixa nessa história bobinha, bom, para não estragar a surpresa e muito menos contar spoilers, apenas vou dizer que a aventura está relacionada com descobrir quem Méliès foi, quem é no filme, o porquê de se omitir e a luta pela reconquista de seu espaço que nunca fora perdido. Enfim, como disse, o filme é mais uma belíssima homenagem ao cinema, digno de respeito e admiração.
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Belo filme.
ResponderExcluirCompartilhado no G+.
Beijão.