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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Meia Noite Em Paris (Midnight In Paris)

Como disse, o filme aparenta ser mais um filmezinho sem tempero algum: um escritor frustrado, hoje cineasta, que viaja a Paris com sua noiva, o sogro e a sogra e aproveita o tempo para pensar na vida.
Uaaau. Buuuut...
Ooh Wait! É um filme de Woody Allen, deve haver algo de diferente! E, realmente, há. Enquanto pensava na vida, ou seja, enquanto pensava em tudo que poderia ter sido e feito se tivesse seguido a carreira de escritor, Gil (Owen Wilson), se transporta, de corpo e alma (ele sinceramente acredita) aos períodos da história em que seus escritores favoritos viveram, alimentando ainda mais seus devaneios e o desejo de seguir os passos de seus ídolos.
Como é de se esperar, o filme traz uma abordagem sensível, assim como a arte desempenhada por todos os escritores e artistas homenageados na película, porém não agrada a todos, principalmente àqueles que são mais "pé no chão" e não entendem ou não aceitam a metáfora trazida na história.
Para os que não entenderam, a viagem de Gil é uma viagem aos seus mais profundos sentimentos e pensamentos, incentivada e inspirada pelos ares de Paris. Uma viagem interessante que instiga o personagem a debater com todos os grandes nomes da arte que vivem dentro de sua cabeça sobre suas próprias convicções adormecidas e ou mascaradas.
Enfim, não me canso de dizer, arte é sensibilidade e cinema é arte, logo, cinema é sensibilidade e Woody Allen traz de forma pura e aparentemente sem graça a mais direta constatação desta frase.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
A Invenção De Hugo Cabret (Hugo)

O filme possui uma pureza magnífica. Ressuscita e homenageia a verdadeira alma do cinema, de um modo diferente de O Artista, mas ainda assim, encantador. Para aqueles que não sabem, Georges Méliès, o foco da homenagem (não estou me contradizendo, ninguém melhor do que Méliès para representar a alma perdida do cinema), foi um artista francês que levou sua experiência com o ilusionismo aos seus mais de 500 filmes, tornando-se o pai dos efeitos especiais.
Na história temos, obviamente, Hugo, um menino órfão cuja única lembrança que possui do pai é um velho robô quebrado que a todo custo tenta consertar. Em boa parte do filme, observamos a sua angústia e o seu drama para obter as peças necessárias para reconstruir a máquina e quando consegue, se vê diante da maior aventura de sua vida. Ao longo da história, encontramos uma série de pequenos dramas secundários que enfeitam de forma sublime o enredo principal de modo a garantir que o filme flua de maneira leve, sensível e pura.
Você deve estar se perguntando onde Méliés se encaixa nessa história bobinha, bom, para não estragar a surpresa e muito menos contar spoilers, apenas vou dizer que a aventura está relacionada com descobrir quem Méliès foi, quem é no filme, o porquê de se omitir e a luta pela reconquista de seu espaço que nunca fora perdido. Enfim, como disse, o filme é mais uma belíssima homenagem ao cinema, digno de respeito e admiração.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (Big Fish)

A vida levada muito a sério e de modo desvalorizado se transforma em um espetáculo dramático, porém uma vida, mesmo que séria, ao ser encarada com magia, alegria e se dada o determinado valor transforma situações comuns e até mesmo tristes em um novo incentivo e um novo motivo para continuar.
Estas pequenas histórias circundam uma histórias maior, Ed Blood sempre contou as aventuras de sua vida de um modo diferente, sempre tornando tudo alegre e mágico. Porém, seu filho, Will Bloom, sempre as considerou meras histórias infantis e quando questionava o pai sobre a veracidade, este dizia que as histórias eram reais. Will brigava com o pai acusando-o de nunca dizer a verdade e por viver em um mundo de fantasias.
Peixe Grande nos ensina diversas lições, cada momento nos contemplamos, mesmo sem querer, com elas e passamos a enxergar as subjetividades da vida, tornando a nossa visão muito mais colorida e leve.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Harry Potter e As Relíquias Da Morte- Parte II (Harry Potter And The Deathly Hallows- Part II)

O filme começa exatamente às 24h, salas de cinema completamente lotadas, os fãs mais fiéis levam vida aos personagens ao usar as vestimentas, gerações se unem por um único motivo, não importando idade, cor ou sexo. É a magia entrando em cena pela última vez.
A primera cena do filme deixa claro que as duas partes são uma só, a última cena de um é exatamente a primeira de outro. A partir dali a história seria contada pela última vez. Os 130 minutos de filme passam rápido, muitos fatos se unem e se transforam em uma única cena, aumentando a sensação de rapidez. Muitas cenas contadas no livro são deixadas de lado e outras modificadas. No fim, o fim não é tão fiel quanto a parte antecessora.
As mortes são mostradas não importando o grau de brutalidade, há puco sentimentos em relação a elas pois a razão deve ser prioridade naquele momento e nos seguintes e sacrifícios deverão ser feitos. As histórias são passadas à limpo e todas as dúvidas são sanadas, afinal, não haverá uma terceira parte para explicá-las.
Quando termina percebe-se que realmente terminou e que aquela última cena, um perfeito contraste com o primeiro filme, é a cena que entrará para a história do cinema e para a história da vida dos milhões de fãs que acompanharam a histórias até os últimos momentos.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Harry Potter e As Relíquias da Morte Crítica (Harry Potter And The Deathly Hallows Analysis)
O clássico logotipo da Warner Bros. aliado ao tema musical que John Williams tão sabiamente elaborou há nove anos, voltaram a trabalhar juntos na primeira parte do filme que dará fechamento à história que embalou a geração Harry Potter.
Ao acompanhar o fenômeno, é possível observar uma clara evolução gradativa. Quando lemos ou assistimos à Pedra Filosofal é como estivessemos diante de uma porta, onde ao atravessá-la descobrimos a cada novo livro ou novo filme, um mundo pronto para ser explorado e servir de ferramente para incentivar o amadurecimento de quem o lê ou assiste.
Usando cmo parâmetro os dois últimos filmes de Yates (Ordem da Fênix e Enigma do Príncipe) é possível observar que também há uma evolução técnica. No primeiro, temos uma direção um pouco assustada com a quantidade de ferramentas disponibilizadas à uma grande produção. No segundo, já sentimos e visualizamos como os meios propostos foram bem aproveitados. E agora, na primeira parte de Relíquias da Morte, é como se realmente existisse magia, os planos de filmagem tem autonomia, ou seja, expressam por si só as angústias, alegrias, medos, etc., de cada cena.
O filme demonstra um perfeito equilíbrio de emoções. A cada momento sentimos uma nova. Ao final, fica a maior de todas, aquela que talvez nem haja uma palavra certa para definir, mas que está ali lembrando-nos que logo, aquela porta que nos foi aberta será fechada e tudo que nos restará serão as lembranças construídas durante a nossa própria evolução.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Alice In Wonderland
A versão 2.0 de Alice no País das Maravilhas foi elaborada por Tim Burton e mostra a continuação da história que ilustrou a infância de milhares de crianças. Alice, aos 19 anos, está diante de uma situação extremamente difícil, a consolidação da futura união com seu pretendente (que por sinal tem cara de rato, sério, fiquei com pena da Alice). No dia de seu noivado, Alice, reencontra o Coelho Branco, e ao segui-lo, volta ao País das Maravilhas.
Chegando ao País das Maravilhas, Alice não consegue se lembrar de que já havia estado lá, e ainda, que havia nomeado o mundo de País das Maravilhas, por este motivo, trata tudo como se fosse novidade porém não há emoção em suas "redescobertas".

O filme conta com uma trilha sonora sombria, uma direção sombria, uma arte sombria, um elenco sombrio (elenco o qual, grande parte também faz Harry Potter, lembrando que Harry Potter e As Relíquias da Morte estréia dia 19/11/2010), em fim, um filme de Tim Burton, mas que carrega muitos detalhes e a essência desenvolvida por Lewis Carroll no decorrer dos livros.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
O Ladrão De Raios [O Filme]

Em o ladrão de raios (filme) acontece tudo pela metade e os porquês não são revelados integralmente. O filme já foi feito com o objetivo de "contar o que falta" nos próximos capítulos e esquece de que um filme precisa ter início, meio e fim! e que um que não tenha isso é uma "tentativa fracassada de filme" e não um filme.
As personagens simplesmente foram engolidas, exatamente como a lenda diz que Cronos engoliu todos os filhos (é sério), ou tem gente que não apareceu para filmar, porque, lógico, a culpa não é do roteirista deve ter sido o estagiário que esqueceu de informar aos atores os dias de filmagem.
Sinceramente, acredito, que se ficasse só no livro seria mais do que suficiente, o filme não contribuiu com nada, só atrapalhou.Ok... desculpa, peguei pesado, mas era isso que precisava ser dito.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Onde Vivem Os Monstros

Há alguns anos lançaram um filme espanhol chamado “O Labirinto do Fauno”, que não teve muita repercussão, pelo menos aqui na minha cidade, e várias pessoas que o assistiram o viram também, a “olho nu” e acharam o filme terrível, sim isso é uma indireta, o pior de todos. Devo afirmar que estão erradas. O filme fala muito mais do que aparenta. Bom, rapidinho, a história é ambientada durante a Guerra Civil Espanhola, mostra o sonho de uma menina, cujo pai morreu e a mãe casou com um oficial do exército, de ser princesa, mas seus sonhos são podados pela mãe que acredita que histórias infantis são perda de tempo. Porém a menina descobre que é uma princesa fugida de um país restrito, um país que poucos sabem da existência e que para poder voltar para o país ela deve realizar algumas tarefas dadas por um fauno.
Olhando assim, não parece historinha da Disney? Pois é... Na realidade o que acontece é algo muito mais profundo. A menina por não poder manifestar abertamente o seu sonho acaba criando mentalmente um mundo onde ela pode ser o que ela realmente é e o que ela realmente quer ser, um mundo onde ninguém pode interferir, um mundo protegido e onde não existem coisas más e onde tudo é possível e bonito. É um abrigo psicológico. E o mesmo acontece com o filme Onde Vivem os Monstros. Max é uma criança que necessita de atenção, porém não a tem, e como muitas crianças, acaba tendo crises para chamar a atenção e quando é repreendido ferozmente pela mãe, a única reação que tem é fugir. E o que acontece? Certo! Ele vai para um mundo onde ele pode ser o que quer, onde ele é o rei, onde todos o obedecem e o paparicam. Um mundo dele, um abrigo psicológico onde vivem os seus monstros.
O filme é incrível, simpático e profundo. Tem um roteiro simples, mas cheio de mensagens escondidas que devem ser analisadas profundamente. As atuações são muito boas também, quer dizer, a atuação de Max Records, que vive o também Max, que é fantástica, os outros são medianos e às vezes fracos.
Veja a ficha técnica no Granada Filmes
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