Clichê. É
a palavra que descreve o filme “A Escolha Perfeita” (2012), “Pitch Perfect”, em
inglês. A versão contemporânea de “High School Musical” (2006), conta com a
nova moda, cantar a cappella (ou tenta lança-la). A descolada da vez não é mais
Gabriela e sim, a belíssima Beca (Anna Kendrick). A personagem peculiar e
alternativa entra na faculdade principalmente por causa da pressão do pai,
quando quer na verdade de se tornar DJ profissional, arrasar nas pistas das
baladas e ser a rainha dos mashups.
Após um
percalço, seu pai – professor da faculdade – lhe dá um ultimato: ou ela entra
em um algum grupo universitário para se enturmar e fazer parte (criar momento,
como ele chama) para dar uma chance para a universidade ou ele não paga a ida
dela para Los Angeles no final do semestre, quando poderia deixar a faculdade caso
não gostasse da ideia. Ela acaba então entrando para o grupo das Barden Bellas,
uma fraternidade de cantoras a cappella, cuja imagem estava danificada desde o
ano anterior, quando perderam a final internacional após um evento peculiar – e
pseudocômico.
Começam
aí os clichês sem fim. Até pouco antes da metade do filme, já se pode imaginar
todo o final e como as histórias se repetem. Beca acaba se apaixonando pelo
concorrente da mesma universidade, ela muda as regras do jogo, obviamente
ganhando o campeonato internacional. Por que contei o final? Se vocês leram a
crítica até aqui, certamente já desvendaram toda a história.
Mas não
é só de clichês que vive o filme. Ele se destaca por sua capacidade de se
identificar com o público-alvo, não que isso seja necessariamente uma coisa
boa, mas destacável. O fato de a história ser a mesma de sempre, a de contos de
fada, mas estar atualizada também conta ponto a favor. David Guetta, Nicki
Minaj, Kelly Clarkson, Bruno Mars, entre outros estão presentes na trilha
sonora do filme.
A
película possui um público-alvo específico. Se você assistir esse filme e se
identificar, gostar bastante ou amá-lo demais, ele foi feito pra você. Faça uma
introspecção de seu próprio ser e entenda o porquê.
Por Gabriel Johnson
Achei a crítica bem vazia, pra falar a verdade... Não que esteja ruim, mas não jogou nem contra nem a favor do filme e não tem nada além da palavra "clichê".
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