BoJack Horseman

BoJack Horseman é uma série muito promissora, que te prende na história e que sabe construir a história de uma forma competente, tanto que já foi renovada para uma segunda temporada, além de existir um easter egg com a abertura de “Horsin’ Around” e um episódio de natal do mesmo.

BoJack Horseman

Critica | Lucy

O que aconteceria se os humanos usassem 100% da capacidade cerebral?

Critica | Lucy

Resenha de Psicose, de Robert Bloch

Procurei enlouquecidamente nas livrarias e sebos durante anos e nunca encontrei! Estava prestes a desistir quando a Darkside Books decidiu republicar o título no Brasil! Viva!

As fugitivas

Neuromancer, 30 anos

Detalhes da edição especial de 30 anos de Neuromancer.

Neuromancer, 30 anos

LIVRO | Perdido em Marte

O que você faria se ficasse perdido em marte?

LIVRO | Perdido em Marte

O Iluminado, de Stephen King

O Iluminado se tornou uma das minhas obras favoritas a serem lidas durante o dia. Sim, durante o dia. Apenas.

O Iluminado, de Stephen King
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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Atividades Descontroladas

Quando o filme Atividade Paranormal do diretor Oren Peli estreou nos cinemas comerciais, em 2009, a ideia fez sucesso. O filme já havia sido exibido em 2007, no Screamfest Horror Film Festival, em Los Angeles. Com atores pouco conhecidos e um baixo orçamento (15 mil dólares, aproximadamente), o filme possuía uma fotografia diferente, sem câmeras normais do cinema: todo o filme foi gravado por filmadoras de mão manuseadas pelo elenco e câmeras de vigilância instaladas para flagrar a atividade paranormal que a família sofria após se mudar.

O telespectador participou do filme muitas vezes em primeira pessoa e também ao estilo Big Brother, se assustou junto com o escasso elenco e ficou apreensivo e na expectativa da alguma acontecer. A fórmula funcionou. O filme não chega a ser considerado terror, talvez suspense. Rendeu mais de 200 milhões de dólares em todo mundo e, comparado com o orçamento, foi um blockbuster.

Assim como todo sucesso, o formato vem sendo explorado comercialmente ao máximo e a cada novo ano, uma nova parte da franquia chega às telonas. Atividade Paranormal 2 estreou em 2010 já com um orçamento de 5 milhões de dólares, o que para já descaracterizou a ideia, apesar de que para os parâmetros de Hollywood, continua ser considerado um filme de baixo custo. Muitos diretores passaram desde então pelas sequências – a terceira parte chegou em 2011 e a quarta em 2012, com histórias diferentes se passando antes e depois do enredo do primeiro filme.

A sequela mais nova, Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal, estreou em janeiro deste ano e trouxe uma história de possessão numa colônia latina na Califórnia. Segue a mesma linha dos demais e já está cansando. Um quinto filme está previsto para outubro deste mesmo ano.

Percebe-se que a franquia está sendo explorada demais. Ao todo, mais de 750 milhões de dólares já foram arrecadados com toda a franquia, a um custo de menos de 20 milhões e é por isso que vai ser difícil que a Paramount largue o osso e enterre a franquia de vez. Quanto mais filmes da série lançam, menos interessantes e assustadores eles ficam.


A ideia foi genial, pois não traz muitos efeitos. A história também não é muito trabalhada, mas o formato é único. As críticas foram aumentando e o conceito caindo a cada novo filme. Já dizia minha querida vó: tudo em excesso faz mal.



Por Gabriel Johnson (@80cao)

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Critica | Frozen


Olaf e Sven são os mais novos queridinhos do universo Disney e olha que nem são príncipes!

A dupla que de imediato conquistou crianças e adultos nos variados trailers e teasers lançados pela Disney/Pixar não é nem de perto protagonista desta nova história, mas consegue completa-la de forma formidável.

A história se passa no reino de Arandelle, onde vive uma linda família real, composta pelo rei, a rainha e suas duas filhas, Elsa e Anna, e logo no início do filme somos apresentados ao curioso dom de Elsa, o de criar gelo e neve. Porém, tal dom se revela perigoso quando a herdeira do trono, durante uma brincadeira ao lado irmã, acaba por atingi-la na cabeça, colocando em risco sua vida. O rei e a rainha levam a pequena Anna até o esconderijo dos trolls, os únicos capazes de salvá-la, onde, após salvarem a vida da princesa e fazer com que ela esquecesse o dom da irmã, orientam os pais a reprimir os poderes de Elsa.

Elsa decide se afastar de todos por segurança, se mantendo reclusa em seu quarto. Enquanto isso, Anna cresce sem nunca deixar de tentar se reaproximar da irmã, principalmente após a trágica morte dos pais.

Quando Elsa completa 18 anos, é obrigada a se apresentar para o vilarejo como sua nova líder, assumindo a posição de rainha. Durante a festa de posse do trono, Anna, que vivia trancada atrás do portões do palácio, redescobre a liberdade e conhece um jovem príncipe, Hans, por quem de imediato é pedida em casamento. Elsa, ao ficar sabendo sobre a possível união da irmã com um desconhecido, não os abençoa e acaba brigando com a caçula, momento em que perde o controle sobre seus poderes e acaba assustando todo vilarejo ao expulsar a primavera e instaurar um rigoroso inverno.

A rainha mais uma vez decide se manter afastada de todos e foge para a floresta, lá cria seu próprio reino, onde pode ser quem quiser, sem medo. Anna vai atrás da irmã e aí que a aventura começa.

Você deve estar se perguntando: e Olaf? e Sven? Bom, eu disse que eles estavam longe de serem protagonistas. A dupla serve para, ironicamente, quebrar o gelo, através do humor, diante da relação complicada entre as duas irmãs, assim como vários outros coadjuvantes peculiares presentes nas histórias clássicas da Disney alguma vez já fizeram, e só a partir deste segundo momento é que a dupla passa a ter presença garantida no filme.

Olaf é o boneco de neve que as irmãs, quando crianças, criavam para brincar e que agora misteriosamente ganhou vida. Sven é uma rena que pertence a Kristoff, um vendedor de gelo que fora criado pelos trolls e que ajuda Anna na busca pela a irmã.

A animação, assim como Valente, traz um novo foco, ou seja, busca explorar relações familiares ao invés de românticas. Assim, temos aqui o retrato da difícil relação entre duas irmãs, onde a mais velha tenta proteger a mais nova, inclusive reprimindo seus instintos, enquanto a mais nova tenta reconquista-la. E como todas as histórias da Disney/Pixar, ao final do filme, ganhamos uma grande lição, conquistada através da perfeita relação entre drama e humor, de modo a fisgar todos os públicos.

Frozen, Uma Aventura Congelante não chega a ser a melhor animação do ano em temas familiares (Croods ganha muitos pontos neste quesito) nem a que possui os melhores coadjuvantes (os minions de Meu Malvado Favorito são infinitamente mais engraçados), porém traz uma bonita história entre duas irmãs, fato inédito em animações, contada no melhor estilo Disney de ser.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Expurgacao

Imagine que, em uma noite por ano, você fosse livre e pudesse sair por aí matando quem quisesse, com a autorização da polícia e com nenhuma chance do assassinado ser salvo, pois todos os serviços médicos de urgência foram suspensos. Nos Estados Unidos do futuro, em 2022, isso é possível. Pelo menos é o que propõe o filme Uma Noite de Crime (The Purge, 2013). Ninguém está a salvo.

Essa noite, chamada de “expurgação”, permite que você libere sua raiva e seus instintos durante 12 horas, sem que nada o impeça. Ser livre para fazer o que quiser. O motivo é simples: a violência tomou conta do país e as cadeias estão superlotadas. O método propõe aliviar essa situação, e é ao mesmo tempo criticado e ovacionado pela população, mídia e especialistas.

A obra de baixo orçamento nada mais é, ao meu ver, do que uma crítica clara ao liberalismo norte-americano, que mistura ficção científica e futurismo. Apesar de ser caracterizado de terror, nada mais é do que o suspense. Os clássicos sustos são corriqueiros, mas nada aterrorizante. Um grupo de radicais que matam por prazer também são abordados no filme, que usam máscaras para não serem reconhecidos.

Eu poderia resumir a história do filme, mas é totalmente desnecessário. A única parte interessante eu já expliquei: a ideia das 12 horas de matança é no que se debruçou a direção do filme. Além disso, a trilha sonora é bem peculiar e o desenrolar é totalmente banal. Há umas duas ou três tramas que se passam concomitantemente de forma bem pobre. Se você não dormir nos primeiros 20 minutos de filme, ótimo. A parte boa começa só depois disso.

Apesar disso, o filme é uma boa distração e com certeza, você não vai desprender os olhos da tela, procurando saber o que acontece na sequência. Serve também para se pensar, refletir. Não sei se foi só comigo, mas os mascarados e a ideia de sair quebrando tudo sem razão aparente me lembrou dos protestos de junho. Não os pacíficos, obviamente. Sei que posso estar cometendo um crime, mas não fazer a referência é praticamente impossível.

A película tem Ethan Hawke, Lena Headey, Adelaide Kane e Mark Burkholder nos papeis principais. Apesar da sua chatice, rendeu 89 milhões de dólares nos cinemas americanos e foi considerado um tremendo sucesso, dando lucro comparado aos 3 milhões gastos para ser feito. Uma sequência será lançada em junho do ano que vem.

Por Gabriel Johnson (@80cao)

domingo, 7 de julho de 2013

Graduacao Monstruosa

O campeão de bilheteria, Monstros S.A., ganhou uma sequência quase 12 anos depois: Universidade Monstros (Monsters University (2013)). Com novas sacadas, nova história e muita nostalgia. Mesmo que o primeiro filme tenha sido feito para a geração anterior, a geração atual conseguirá entender do filme igual, pois é uma nova história.

A animação da Disney Pixar conta a história dos amigos Mike Wazowski e Sullivan, amigos monstros inseparáveis e como eles se conheceram, na Universidade Monstros. Todas as aventuras e desavenças que passaram e os amigos que conheceram também são retratadas no filme, que diverte o espectador, que relembra dos personagens do anterior. Desde entrar numa competição entre fraternidades até as aulas na Escola do Susto, onde eles aprendem a serem Assustadores, para ganhar colocar medo em crianças do mundo humano e gerar energia para o mundo monstro.

O roteiro é simples, mas gostoso de acompanhar. Quem assiste ao filme fica preso comendo sua pipoca e esquece-se de qualquer problema de continuidade ou roteiro. As várias piadas entretêm as crianças, juntamente com as palhaçadas dos personagens.

A versão dublada que está em exibição nos cinemas brasileiros possui a maioria dos dubladores do original além da participação especial de Michel Teló, que canta algumas poucas frases durante uma sequência. As crianças com certeza se divertirão e os adultos também. Quem sabe fazer uma maratona Monstros seja uma boa ideia? Assista ao filme anterior antes de ir ao cinema pela sequência e divirta-se duas vezes mais!



Por Gabriel Johnson

terça-feira, 25 de junho de 2013

Depois da Terra, do cinema e do desapontamento

Nepotismo na sétima arte. Sim, Will Smith traz o filho, Jaden Smith, num filme pós-apocalíptico: Depois da Terra (After Earth, 2013). O gênero está na moda faz algum tempo, mas esse em especial possui um diferencial: ao invés de abusar dos efeitos especiais para apenas destruir o planeta Terra, ele abusa dos mesmos para contar uma história, bastante dramática e, ouso dizer, apelo psicológico.

De acordo com o Adoro Cinema, a sinopse do filme é a seguinte: há 1000 anos, um cataclismo tornou a Terra um lugar hostil e forçou os humanos a se abrigarem no planeta Nova Prime, morando em naves espaciais. Depois de uma missão, o general Cypher Raige (Will Smith) retorna à sua família e ao filho de treze anos de idade (Jaden Smith). Mas pouco tempo após seu retorno, uma chuva de asteroides faz com que a nave onde moram caia na Terra. Com o pai correndo risco de morte, o jovem adolescente deverá aprender sozinho a domar este planeta, encontrando água, comida e cuidando de seu pai.

Jaden já é conhecido por outros papéis no cinema, mas possui bastante a aprender com seu pai. Mas a estrela era Jaden, que vem se superando e tem tudo para ser uma estrela tão brilhante como o pai, se melhor trabalhada e esculpida.

Muitas vezes o filme pode fazer o estilo “paradão” e às vezes torna-se cansativo, pois certos diálogos são desnecessários. A história capenga também não ajuda muito o diretor M. Night Shyamalan, que não vem se destacando ou caindo no gosto do público com suas últimas produções.


Por Gabriel Johnson

domingo, 27 de janeiro de 2013

Tolstói choraria


A obra de Liev Tolstói, publicada em 1877, intitulada Anna Karenina, conta a história de Anna (Keira Knightley), em plena Rússia Imperial e aristocrata. Após uma viagem, Anna – que é casada – conhece o conde Vrosky (Aaron Johnson), com quem tem um caso extraconjugal.

O filme, que se passa num teatro – mas não em todas as cenas – confunde o telespectador, que não faz ideia o motivo disso. Apesar do figurino impecável, o filme deixa a desejar. Muitos dos atores como Keira Knightley, Aaron Johnson e Jude Law permanecem sem expressão facial quase durante o filme inteiro, no maior estilo Kristen Stewart de ser.

Keira não conseguiu emplacar a mesma atuação realizada em Orgulho e Preconceito, motivo pelo qual ela faz diversos filmes de época. Aaron em nada lembra o amante viril e cortejador do livro, mais parecendo um adolescente.

Como dito, o figurino e a maquiagem tentam salvar o filme, mas não exatamente conseguem. São mais de duas horas de sentimentos confusos e péssimas atuações, mesmo com atores de elite. A escolha dos cenários e da parte do “teatro” que até agora é incógnita na cabeça de quem já assistiu.

A película estreia em 15 de fevereiro nos cinemas brasileiros, mesmo tendo saído nos cinemas americanos em novembro e nos britânicos, em setembro. Conta com o carismático Matthew Macfayden no elenco, antigo parceiro de Keira em Orgulho de Preconceito, que foi outra tentativa de tentar salvar o elenco.





Por Gabriel Johnson (@80cao)