Para
os fãs da diva Marilyn Monroe, o filme independente Sete Dias Com Marilyn (My
Week With Marilyn, 2011) assusta. Não de uma forma ruim, mas de uma forma boa.
Quem já assistiu a diversas películas com o símbolo sexual Monroe, sabe o
quanto Michelle Williams entrou na personagem. Ela falava, agia, andava como a
própria. Era como se fosse assistir Marilyn, em cores e em alta definição, em
sua frente, durante algumas horas.
O
filme conta a história narrada por Colin Clark no livro de mesmo nome. Durante
sete dias, o jovem terceiro assistente de direção (o próprio Colin), conviveu e
teve um “caso puro” a maior estrela de cinema de todos os tempos, durante as
filmagens do longa O Príncipe Encantado
(The Prince and the Showgirl, 1957). O fato, por consequência, torna a
narrativa verídica. Colin escreveu diários de produção e neles, descreveu aquela
semana que seria a melhor de sua vida.
Sem
muita ação ou aventura, é um filme de caráter simples. É a narrativa de um
acontecido, sem acréscimos ou descontos. Talvez tenha sido isso que não
empolgou o público, mesmo que tenha conseguido uma bilheteria boa. Diferiu
pouca coisa do livro para tornar-se “adaptável” às telonas. O filme ainda traz
Emma Watson no elenco, com um papel insignificante. Mas para quem gosta de
Marilyn Monroe e tenta entendê-la, este filme é indispensável. Mostra os
bastidores de sua atormentada vida, exatamente como ela foi narrada por alguém
pouco conhecido.
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