Alguém por
acaso se lembra do conto de fadas Branca
de Neve e os Sete Anões, eternizado pela Disney em 1937? Bem, esqueça tudo
isso. Na releitura lançada mundialmente em junho deste ano, Branca de Neve e o Caçador (Universal
Studios, 2012), tudo muda, muda mesmo. No entanto, alguns elementos permaneceram:
a bruxa má (muito bem dramatizada pela lindíssima Charlize Theron), o espelho
mágico, a maçã envenenada, o caçador, o príncipe (adaptado para o “filho do
duque”), os sete anões...
Os elementos
misturam-se, aparecem em ordem aleatória e os detalhes foram totalmente mudados.
A Branca de Neve, interpretada por Kristen Stewart – sim, a mocinha da saga
Crepúsculo –, é uma pequena princesa perdida que tenta vencer a rainha má que
tomou o reino de seu pai quando se casou com ele e o matou. A princesa fica sem
expressão facial alguma, do início ao final do filme. Nada diferente aí, uma
vez que já conhecemos o estilo Kristen de atuar. Elementos sobrenaturais e de ficção
científica também roubam a cena durante a exibição do filme.
O que mais intrigou
foi o desfecho: assim como o título prevê, a história não é centrada na Branca
de Neve e os sete anões, mas sim no caçador. Ele é um baderneiro que se
entregou à bebida após a morte da esposa. Contratado pela rainha Ravenna para
caçar a princesa perdida, acaba aliando-se a ela e se apaixonando. O duque –
vulgo príncipe – acaba não tendo vez nesta história.
O elenco
principal é de primeira categoria: Charlize, Kristen (a queridinha de LA) e
Chris Hemsworth (sim, o Thor!). Charlize e Chris disputam os olhares da plateia
enquanto Kristen continua com o desânimo de sempre – mesmo na hora de liderar
um exército. A aventura é mais uma para a pilha de filmes do mesmo gênero e
desfecho de Hollywood. Entretanto, a ideia foi ótima e bem aproveitada. É
sempre bom reciclar os clássicos com uma visão surrealista.
Por Gabriel Johnson (@80cao)
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