Muita
coisa fica de fora. Isso eu entendo. Mesmo assim, existem alguns roteiristas
que conseguem se superar, e fazem adaptações brilhantes. Mesmo que condensadas,
não perdem a riqueza dos detalhes e da história que somente um livro pode
trazer. Infelizmente, esse não foi o caso de Percy Jackson e o Ladrão de Raios.
Apenas recentemente, tive o prazer de ler o livro (anos atrasado, estou
sabendo) e fui rever ao filme – que é de 2010 –, para ter uma outra impressão.
O
elenco é bom e tem potencial. Os efeitos são igualmente bons e relevantes.
Muita coisa ficou de fora, obviamente. Coisas cruciais. Não obstante, a
história foi completamente desfigurada. Sim, totalmente alterada da ideia
original. Não sei por qual motivo, mas até o deus errado saiu como vilão. As
diferenças iniciam logo na primeira cena do filme, o que é uma pena. É uma
tristeza, pois a trama continuaria interessante se ficasse do jeito que foi
escrita por Rick Riordan.
A
leitura da saga Percy Jackson é gostosa, rica em história e detalhes, num mundo
ficcional em que mortais e deuses gregos coabitam o planeta. Tenho medo do que o
restante dos filmes da saga possa proporcionar. Para quem não se importa com
isso, o filme é tranquilo de se assistir e a história é comum. Pontos para
Logan Lerman que, ao que parece, tem um futuro brilhante em Hollywood.
Por Gabriel Johnson (@80cao)
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